gol g1

04/07/2011 04:06

 

Primeira Geração (Projeto BX)


1980

Estreou com motor carburado de corpo simples e arrefecido a ar, herdado do Fusca, um 1300, que lhe rendeu o apelido de "batedeira"[5] ou "chaleira" devido ao barulho característico proveniente do motor, com a opção da utilização de gasolina ou álcoolcomo combustível. Era disponível em duas versões: Básica e L. A Plataforma era uma variação da plataforma B1, do primeiroPassat, com motor e câmbio longitudinais.


1981

Gol de 1981.

Foi lançada a versão com motor 1600, também arrefecido a ar, devido às constantes reclamações de baixo desempenho do motor 1300. A instalação do novo motor 1600 resultou na retirada da Brasília do mercado no ano seguinte. A versão básica passava a se chamar S e a versão L passava a se chamar LS. Por fora, além de novos emblemas, reportagens da época já destacavam que uma das poucas alterações visuais para o Gol 81 eram os piscas traseiros na cor âmbar (apenas em 1980 eles eram vermelhos).


1982

Primeira Geração

Modelo Gol do fim da década de 1980 da primeira geração.
Construtor Volkswagen
Produção 1980 — 1994
Tipo de Carroçaria 3 portas hatchback
2 portas sedan
3 portas station wagon
2 portas pickup
Informações Técnicas
Caixa de velocidades Manual, 4 Marchas
Manual, 5 Marchas
Distância entre os eixos 2358  mm
Comprimento (mm) Versão Hatchback: 3810  mm
Versão Coupe, Sedan e Station wagon: 4150  mm
Versão Pickup: 4060  mm
Largura (mm) Versão Hatchback, Sedan e Coupe: 1600   mm
Versão Station wagon e Pickup: 1622  mm
Altura (mm) Versão Hatchback e Sedan: 1363 mm
Versão Station wagon e Pickup: 1385 mm
Outros modelos
Modelos relacionados Volkswagen Voyage<br brVolkswagen Parati
Volkswagen Passat
Modelos similares Fiat 147Audi Quattro
Cronologia
Último
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Volkswagen Fusca
Volkswagen Brasília
Gol 2ª geração (1994 - 2008)
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Neste ano surgiu a série especial chamada Gol Copa, com rodas de liga-leve, para-choques na cor do veículo, forração especial, faróis de neblina e outros acessórios em homenagem à Copa do Mundo de Futebol deste ano.


1984

Foi lançado o Gol GT com motor MD270 1.8 do Santana, em 1986 esse motor foi substituído pelo AP-1800 (Alta Performance). Curiosamente o Gol GT jamais teve aerofólio, mas vinha com a inscrição "GT" serigrafada em branco em toda a área inferior do vidro traseiro.


1985

Uma importante e fundamental mudança nesse ano para o Gol: a VW passou a ofertar o motor 1600 MD 270 arrefecido a água do Passat. Essas versões traziam faróis, grade, lanternas dianteiras e para-choques idênticos ao Voyage, abandonando os faróis dianteiros sem piscas que invadiam a lateral do carro. O estepe, que era abrigado no compartimento do motor, passou a ser alojado no porta-malas.

A versão refrigerada a ar ficou como um modelo de entrada, denominado Gol BX. Uma diferença bem visível em relação ao modelo a água era nas lanternas traseiras; a posição de ré não possuía lâmpadas e tinha a lente de cor laranja, a mesma dos piscas traseiros.


1986

A produção do Gol BX perdurou até o fim de 1986. As versôes do Gol que utilizavam o motor arrefecido a água tinham a denominação S ou LS, tendo variações de acabamento. Esse foi o último ano com a opção do Gol refrigerado a ar. Com o passar dos anos, essas versões ganharam diversos apelidos, sempre se referindo ao barulho característico do funcionamento do motor. Enquanto novos, eram carros silenciosos, mas como o passar do tempo se tornam barulhentos, justificando apelidos de Chaleirinha, Batedeira ou até Helicóptero.


1987

Ocorre a primeira reestilização da primeira geração. O Gol ganha frente levemente mais baixa com capô redesenhado, novos faróis, grade, pára-choques envolventes, novas lanternas dianteiras e traseiras, essas agora com alojamentos para 6 lâmpadas em cada lado, embora o Gol GTS (e futuramente o GTi) viesse com 5 lâmpadas em cada lado e as demais versões com apenas 3 lâmpadas em cada lado. O Gol GT é substituído pelo Gol GTS com alterações no 1.8, que passou a ter somente o álcool como opção, pois o modelo a gasolina deixava muito a desejar em questão de desempenho para um carro "dito esportivo". Interessante o fato de a Volkswagen insistir que o Gol GTS tivesse apenas 99cv de potência apesar de estimativas indicarem que ele tivesse entre 105cv e 109cv. Se a Volkswagen admitisse a maior potência, o carro seria taxado com maior imposto, daí o fato de o motor ter a potência nominal tão baixa. O GTS é o primeiro Gol a vir com aerofólio de fábrica. Muda também a nomenclatura das demais versões: a S vira CL, e a LS vira GL. Em virtude do empréstimo compulsório estabelecido pelo governo para conter a alta do consumo decorrente do congelamento de preços imposto pelo Plano Cruzado, surge uma versão C, ainda mais básica que a CL, com câmbio de 4 marchas e apenas na cor branca e a álcool, destinada a frotas e órgãos governamentais, que durou apenas até o início de 1988.


1988

Um ano depois da primeira reestilização externa, o Gol finalmente deixa de usar o antigo painel de instrumentos da Variant e passa a usar um novo painel do Santana na versão CL e um outro novo painel mais sofisticado (o Satélite) para as versões superiores. Os retrovisores "sobem" para a área das janelas das portas, e as colunas dos quebra-ventos são um pouco recuadas para trás por causa desses novos retrovisores. No final deste ano, no Salão do Automóvel de São Paulo, é lançado o Gol GTi, primeiro carro nacional com injeção eletrônica.


1989

O motor 2.0 do GTi (AP-2000i), somente a gasolina, tinha 120cv. No final do ano o Gol na versão CL perdeu o consagrado motor AP-1600, para usar um outro derivado do 1.6 CHT daFord —que passou a ser chamado de AE-1600 (Alta Economia)— por causa das modificações na sua estrutura e união com este fabricante, união denominada Autolatina. O Gol ficou um pouco menos potente, ao mesmo tempo em que alcançava menor consumo, atingindo a marca de 12,5 km/l na estrada com um Gol CL. Para a versão GL ficou disponível apenas o motor AP-1.6 e 1.8


1991

Ocorre a segunda reestilização da primeira geração. A grade dianteira, os faróis e as lanternas dianteiras (agora com refletivo lateral âmbar em cada uma) ficam mais estreitos. Na traseira as mudanças são bem discretas: os vincos em baixo-relevo existentes na tampa do porta-malas do Gol passam a ser bem mais suaves e os emblemas que ali estão ganham nova grafia. Dessa vez os para-choques e as lanternas traseiras do Gol não mudam. O Gol GTi ganha novas cores, ao invés de ser oferecido apenas na cor azul como ocorria de 1988 a 1990. Mesmo com a reestilização da linha Gol, a VW insiste em oferecer o Gol GTS com as lanternas tricolores.


1992

Gol 1992-1994 (face lift).

São disponíveis duas versões CL, ambas com o mesmo motor AE 1600. Uma mais simples, com painel sem relógio e hodômetro parcial, revestimentos das portas em plástico e rodas de 13 pol com pneus 155, e que foi comercializada apenas em 1992, enquanto não era lançado o Gol 1000. A outra mais sofisticada, com interior mais parecido com o do GL, exceto pela ausência do painel satélite, revestimento das portas em tecido, e rodas de 14 pol com pneus 175.


1993

O plástico dos para-choques de toda linha Gol passa a ser na cor cinza e o Gol GTS finalmente ganha lanternas fumês herdadas do GTi, permanecendo assim até o ano seguinte. Em 1993 é lançado o Gol 1000. A Autolatina converte o AE 1600 para AE 1000, com isso passou a ser fabricado Gol CL com o AE 1600, e Gol 1000 com o AE 1000. Devido ao incentivo fiscal, o Gol 1000 com motor AE 1.0 de apenas 50 cv passou a ser o mais vendido por ter um custo inferior aos demais. Esse modelo foi fabricado até o fim de 1996. No final do ano, o motor AP 1600 voltou a ser disponível para a versão CL.


1994

Foi lançada a última série especial da primeira geração, o Gol Copa, em alusão à Copa dos EUA, e comercializado apenas na cor azul claro metálico. Este foi o último ano de fabricação da primeira geração do Gol motor 1600 4 marchas, exceto para o Gol 1000 que continuaria a ser fabricado até 1996, convivendo com o Gol da segunda geração. Em 1994 o Gol 1000 passava a ser ainda mais simplificado para que ficasse ainda mais competitivo no mercado de populares. Externamente suas únicas mudanças nesse ano foram a perda de seus frisos nas laterais e as lanternas dianteiras que passaram a ser totalmente na cor âmbar, e assim seguiria até o fim de sua fabricação.